DUO PAISAGENS MÓVEIS
BÁRBARA LISSA
MARIA VAZ
ÓRIS, 2019/22
Cavando um buraco no chão, ficando cada vez mais fundo, encontramos o outro lado do espaço: Óris é ou poderia ser um lugar, um ser, um povo, uma palavra, alguma língua desconhecida. É o próprio desconhecido, tanto na origem do nome quanto no que ele apresenta - uma estranha paisagem familiar, uma passagem para um tempo e um espaço que não este agora.
Diante da fragmentação e da crise crescente que vivemos no antropoceno, estas imagens nos colocam em um estado de suspensão, diante de corpos que são em si parte da paisagem e que caminham deixando rastros de luz; as imagens nos convidam à pausa, à observação, a sonhar aproximações e a imaginar novos mundos para os seres viventes.
Créditos de imagens cedidas para o trabalho:
Fotografias 9 e 15: Loïc Ronse
Fotografia 11: Malte Hafner