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​ÓRIS, 2019/22

Cavando um buraco no chão, ficando cada vez mais fundo, encontramos o outro lado do espaço: Óris é ou poderia ser um lugar, um ser, um povo, uma palavra, alguma língua desconhecida. É o próprio desconhecido, tanto na origem do nome quanto no que ele apresenta -uma estranha paisagem familiar, uma passagem para um tempo e um espaço que não este agora. Diante da fragmentação e da crise crescente que vivemos no antropoceno, estas imagens-paisagens nos colocam em um estado de suspensão, pois entre cenários míticos e corpos que caminham deixando rastros de luz, as imagens nos convidam à pausa, à observação, a sonhar aproximações e imaginar novos mundos para os seres viventes.

 

Créditos de imagens cedidas para o trabalho:

Fotografias 9 e 15: Loïc Ronse

Fotografia 11: Malte Hafner 


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